Na cave húmida de uma velha fábrica, um rapaz mostra a uma rapariga onde a sua banda ensaia. O namorado da rapariga aparece – o baterista – e cresce uma tensão no ar. Com quem é que ela está agora? Depois dela sair, aparece o resto da banda – o vocalista e o baixista – e descobrimos que o rapaz quer deixar a banda, embora tivesse sido o seu entusiasmo inicial a juntá-los.Esta é uma peça sobre os adolescentes, os seus locais de encontro, os amores desfeitos, as suspeitas, a vontade de partir, de ir embora, de cortar as amarras, a necessidade do grupo, a vontade de ficar, a solidão daqueles que, entre os 14 e os 17 anos, não sabem ainda como viver, presos aos dias que se seguem. A que só a música, ás vezes, parece dar voz.A adolescência não é um momento de sorrisos e açúcar, o tempo nunca mais passa.E Jon Fosse trata de igual para igual os seus espectadores, espantados por existirem, por não saberem o que fazer da vida.Um espectáculo para ser visto por adolescentes, sozinhos, em grupos, com os pais, com os amigos. É da vida deles que aqui se trata, da nossa vida cinzenta.
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Tradução Pedro Porto Fernandes.
Encenação João Miguel Rodrigues
Direcção Musical Rui Rebelo
Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves
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Estreou no Centro Cultural de Belém a 19 de Janeiro de 2007
No Teatro Viriato (Viseu) de 25 a 27 de Janeiro de 2007
No Teatro Municipal de Faro de 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2007
No Centro de Artes de Sines a 30 e 31 de Março
No Cine-teatro Virginia (Torres Novas) a 11 e 12 de Maio
No Teatro Viriato (Viseu) de 25 a 27 de Janeiro de 2007
No Teatro Municipal de Faro de 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2007
No Centro de Artes de Sines a 30 e 31 de Março
No Cine-teatro Virginia (Torres Novas) a 11 e 12 de Maio
1 comentário:
ler todo o blog, muito bom
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